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Imunoistoquímica: o que é?

Foto do escritor: Dra. Thamyse DassieDra. Thamyse Dassie

O exame de imunoistoquímica é fundamental na avaliação do câncer de mama. É um exame feito no material da biópsia e da cirurgia, complementar ao exame anatomopatológico. É realizado através de reações químicas, para avaliar a presença e a quantidade de algumas proteínas das células. Dessa forma, a imunoistoquímica traz informações da biologia do tumor, “o jeito” que ele se comporta e é um dos principais responsáveis pela escolha do tratamento.

E quais são os parâmetros avaliados nesse exame?


1) Receptores hormonais:

As células normais da mama apresentam receptores hormonais - proteínas que se ligam a hormônios, como estrogênio e progesterona. Em cerca de 70% do casos de câncer de mama, as células também apresentam esses receptores - são os chamados tumores luminais.

Os tumores podem apresentar expressão de apenas um dos receptores hormonais, ambos ou nenhum. Além disso, a expressão pode ser forte ou fraca.

A presença de receptores hormonais e sua intensidade nos traz importantes informações:

  • Prognóstica: tumores com receptores hormonais fortemente positivos costumam ser menos agressivos

  • Terapêutica: Diversas medicamentos (hormonioterapia) bloqueiam estes receptores e impedem o crescimento do tumor. Quanto mais intensa a presença destes receptores nas células tumorais, melhor a eficácia da hormonioterapia.

2) Proteína Her2

Her 2 uma proteína localizada nas células da mama, relacionada ao “crescimento”. Quando as células cancerígenas apresentam uma quantidade maior dessa proteína, o câncer é considerado Her2 positivo.

Os tumores que apresentam superexpressão da proteína Her2 (Her2+) tendem a crescer mais rapidamente e são tumores mais agressivos. Mas nesses casos, é possível utilizar drogas com ação direcionada para o bloqueio dessa proteína, aumentando muito as taxas de cura da doença.


3) Ki67

Ki-67 é um índice de proliferação celular, ou seja, um índice que mostra a taxa de multiplicação das células. Quanto maior o Ki-67, mais acelerado é o crescimento do tumor. Porém, não é um parâmetro que deve ser avaliado isoladamente para determinar o tratamento do câncer de mama.


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