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Planejamento de fertilidade no tratamento do câncer de mama

  • Foto do escritor: Dra. Thamyse Dassie
    Dra. Thamyse Dassie
  • 9 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

A combinação de diferentes estratégias de tratamento sistêmico no câncer de mama, tem, felizmente, aumentado as chances de cura. Mas, esse ganho muitas vezes é associado a maior toxicidade, exigindo maior atenção aos efeitos colaterais, incluindo a preservação da fertilidade em mulheres jovens.



De acordo com diretrizes disponíveis, os profissionais de saúde devem oferecer aconselhamento sobre oncofertilidade a TODAS as mulheres com câncer diagnosticado em idade reprodutiva. O aconselhamento deve acontecer antes do início do tratamento sistêmico e focar no risco de perda da função dos ovários e ao acesso às técnicas de preservação da fertilidade. No entanto, infelizmente, várias pesquisas demonstraram que nem todos os profissionais seguem essas recomendações.

Uma revisão do grupo italiano, publicada em janeiro de 2023, resumiu as evidências disponíveis sobre oncofertilidade. As opções disponíveis e eficazes para a preservação da fertilidade incluem congelamento de de oócitos (óvulos) ou embriões ou congelamento de tecido ovariano. As características do paciente, da doença e do tratamento devem ser cuidadosamente consideradas ao oferecer essas estratégias.

Além disso, a preservação da função ovariana com agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (bloqueadores dos ovários) durante a quimioterapia deve ser discutida e oferecida a todas as mulheres na pré-menopausa preocupadas em desenvolver insuficiência ovariana prematura, independentemente de seu desejo de preservar a fertilidade. Essa estratégia reduz os efeitos da quimioterapia nos ovários e aumenta as chances do retorno da função ovariano após o término do tratamento.


Temos que lembrar que os dados atuais confirmam que a gravidez após o tratamento adequado para o câncer de mama é SEGURA, tanto para mãe quanto para o bebê. A preservação da fertilidade e o desejo de engravidar devem ser componentes essenciais do manejo multidisciplinar do câncer de mama em mulheres jovens, afinal temos que focar em todo contexto da vida dessa mulher.

Texto colaborativo

Dra. Thamyse Dassie CRMSP 162720 | RQE 79572

& Dra. Priscila Morosini CRMPR 33154 | RQE 26799

 
 
 

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